Gente, vim falar de um assunto sério.
Já foi muito batido na mídia, mas no Fantástico, o super doutor Dráuzio Varella trouxe o tema de maneira prática e realista. O que foi abordada foi a realidade dos transplantes no Brasil, mas visto pelo prisma do motivo da falta de doadores e do baixo número de transplantes realizados.
Pois bem, vamos lá: segundo a reportagem, o problema não está nas pessoas recusarem a doação do órgão do parente, amigo, conhecido amado que acaba de falecer, mas na demora dos médicos em constatar e notificar a Central de Transplantes da MORTE CEREBRAL do paciente - e isto é uma exigência legal.
Principalmente pq os órgãos só servirão pra transplantaes quando retirados pouco tempo após a morte do cérebro, ou seja, o paciente não tem mais atividade cerebral, porém alguns órgãos continuam vivos, mas correndo contra o tempo, pois em dado momento este órgão comecará a morrer, inutilizando-se para um transplante.
Então, fica este alerta, e eu diria assim aos meus familiares: caso eu esteja numa situação de coma, com pouquíssimas chances de vida (acidente, AVC, etc) mas com meus órgãos em boas condições de "uso", peçam aos médicos pra diagnosticarem a minha morte cerebral (e logo, rápido!), constatada a morte, que eles façam a Notificação à Central de Transplantes, pois daí a Central enviará um médico ou enfermeiro até o hospital para confirmar a possibilidade de eu ser uma doadora e fará a distribuição dos órgãos a serem doados.
O tema pode parecer pesado, mas se ninguém cobrar do próprio corpo médico este procedimento da constatação da morte cerebral, o tempo de se fazer uma doação torna-se praticamente zero.
Fica aqui meu lembrete sobre esse assunto...
Se quando eu me for alguma coisa puder servir pra outro ser humano continuar vivendo e trazendo alegria pros que o cercam, ótimo.... um pouquinho de mim continuará vivo!!!! Que coisa mais maravilhosa!!!
Bjo pessoas lindas!!!
:)
quarta-feira, 15 de abril de 2009
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